Quem sou eu quando não me reconheço,
o de cá, que grita, ou o de lá, que chora?
Quem sou eu quando vou embora,
o que arrasta ou o que é arrastado?
Quantos de mim já conheci
e quantos mais irei conhecer?
Quantos de mim eu matei
e quantos mais ainda hei de matar?
Sentenciados e aprisionados,
emparedados e sufocados.
Quem sou eu, afinal,
os que mataram ou os que morreram?
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